19 abril, 2007

RETRATOS DA PAZ

No dia 28 de março, aconteceu no Memorial do Rio Grande do Sul uma palestra e uma exposição de fotos de Daniel Taque (fotografo que fez uma visita a ANGOLA -ÁFRICA).
O RETRATO DA PAZ
(ALGUNS TÓPICOS DA PALESTRA)

· Foram percorridos 6.500Km por via terrestre;
· Foram tiradas 5.000 fotografias;
· Daniel Taques conta que sofreu agressão verbal, pois pelo fato de ter a pele clara, foi confundido com um português,entretanto, quando confessou ser brasileiro foi muito bem tratado.Isso porque o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência de Angola


Alguns angolanos não gostam de ser fotografados, Daniel Taques conta que foi apedrejado ao tentar tirar algumas fotos;
Ninguém sabe ao certo quantas pessoas morreram na guerra, o que se sabe é que foi entre 800.000 e 3.000.000 pessoas mortas;
· Um dos componentes da “UNITA” grupo que perdeu a guerra, diz que as chances de a guerra voltar a acontecer são de 0%;
· 75% da população é católica, 10% são de religiões africanas e 15% são protestantes;
· PALANCAS NEGRAS - é um grupo, um bloco antigo existente no MOLANGE (província angolana);
· O principal passatempo para os angolanos é o jogo de futebol;
· As fotos são todas em preto e branco. Daniel Taques diz que chama mais atenção a essência da pessoa em si e não pela beleza da imagem;
· A comunicação se dá através da televisão, do “JORNAL DE ANGOLA” e de outros jornais menores;
· O transporte é realizado através de vans públicas chamadas “KADONGA” e besta que custam no mínimo R$ 5,00.
· OBSERVAÇÃO - ÓBÀ BANDELÈ (enviado da ong. AFRICANAMENTE para participar do evento) era num evento sobre África a única pessoa negra dentre aproximadamente trinta outras pessoas (brancas);
O quê mais me chamou a atenção na exposição foi que as fotos não mostraram o lado que todos acham que conhecem da África, o lado que mostram a fome, a desnutrição... E sim o lado que mostra a alegria que todos os africanos sempre tiveram e sempre passaram às gerações afrodescendentes.

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Organização não governamental, criada em Abril de 2001, com o objetivo de pesquisar, preservar e divulgar os valores éticos, estéticos, cosmológicos e filosóficos contidos nas manifestações culturais afrodescendentes, como instrumentos positivos de educação popular étnico-social.

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